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Alessandro Rosa | Dívida Boa e Divida Ruim

Certamente, deve-se argumentar que nenhuma dívida é uma dívida boa. Mas pedir dinheiro emprestado e endividar-se é a única maneira de muitas pessoas comprarem itens importantes e caros, como uma casa. Embora esses tipos de empréstimos geralmente sejam justificáveis ​​e forneçam valor para a pessoa que assume a dívida, existe uma outra extremidade do espectro que envolve dívidas que são assumidas de forma descuidada. Veja alguns exemplos de "dívidas boas": Educação: Em geral, quanto mais educação um indivíduo possui, maior seu potencial de ganhos. Trabalhadores com melhor nível de escolaridade têm maior probabilidade de ter empregos bem remunerados. Um investimento em uma faculdade ou diploma técnico geralmente pode se pagar algum tempo após a entrada no mercado de trabalho. No entanto, vale a pena considerar as perspectivas de curto e longo prazo para qualquer campo de estudo que agrada a você. Negócio próprio: O dinheiro que você pede para abrir seu próprio negócio também pode ser considerado uma boa dívida. Ser seu próprio patrão costuma ser financeiramente e psicologicamente recompensador. Porém assim como pagar pela educação, abrir seu próprio negócio acarreta riscos. Muitos empreendimentos fracassam, mas suas chances de sucesso são maiores se você escolher um campo pelo qual tem paixão e conhecimento. Imóvel: Existem várias maneiras de ganhar dinheiro no mercado imobiliário. O mais simples geralmente envolve fazer um financiamento para comprar uma casa. Os imóveis residenciais também podem ser usados ​​para gerar receita alugando-os, e os imóveis comerciais podem ser uma fonte de fluxo de caixa e eventual ganho de capital.

Geralmente, uma dívida ruim é considerada se você está pedindo um empréstimo para comprar um bem em depreciação. Em outras palavras, se ele não vai aumentar de valor nem gerar renda, você não deve se endividar para comprá-lo. Alguns exemplos de "dívidas ruins": Automóvel: Embora você possa achar impossível viver sem um carro, pedir dinheiro emprestado para comprar um não é uma boa ideia do ponto de vista financeiro. Quando você sai da concessionária, o veículo já vale menos do que quando você o comprou. Se precisar de um empréstimo para comprar um carro, procure um empréstimo com juros baixos. Embora você ainda esteja investindo uma grande quantidade de dinheiro em um ativo em depreciação, pelo menos não pagará juros sobre ele.

Roupas e consumíveis: Costuma-se dizer que as roupas valem menos da metade do que os consumidores pagam por elas. É claro que você precisa de roupas, mas pedir emprestado para comprá-las usando um cartão de crédito com juros altos não é um bom uso de dívidas. Use um cartão de crédito por conveniência, mas certifique-se de poder pagar o saldo total no final do mês para evitar a cobrança de juros. Caso contrário, tente pagar em dinheiro. Nem todas as dívidas podem ser classificadas como boas ou ruins com tanta facilidade. Frequentemente, depende de sua própria situação financeira ou de outros fatores. Certos tipos de dívida podem ser bons para algumas pessoas, mas ruins para outras: Empréstimos para saldar dívidas: Para os consumidores que já estão endividados, pode ser benéfico tomar um empréstimo de consolidação da dívida de um banco ou outro credor de confiança. Normalmente, os empréstimos de consolidação de dívidas têm uma taxa de juros mais baixa do que a maioria dos cartões de crédito, de modo que permitem quitar dívidas existentes e economizar dinheiro em pagamentos de juros futuros. A chave, no entanto, é ter certeza de usar o dinheiro para pagar dívidas e não para outras despesas. O importante disso tudo é estar bem atento na hora de adquirir um empréstimo. Coloque na balança se o bem a ser adquirido está lhe fazendo falta no momento ou ainda é possível esperar e posteriormente adquiri-lo a vista sem juros e até com algum desconto.

A todos uma ótima semana!


Alessandro Rosa.


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