Imagem: Fatos 24h.
Após reportagem veiculada pelo Fatos 24h ainda na tarde desta terça-feira, 27 de fevereiro, referente ao afastamento por 60 dias de duas servidoras do quadro da saúde municipal com relação à condução dos contratos do Consórcio Intermunicipal da Saúde Vale do Jacuí, alvos de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), e início das auditorias na Saúde referente aos gastos, os vereadores se reuniram emergencialmente na Câmara de Vereadores na tarde desta quarta-feira, 28, para debater sobre o caso.
Ambas as solicitações serão feitas pelos membros da Comissão de Saúde do Legislativo (Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ação Social, Saúde, Defesa dos Direitos Humanos e Políticas Afirmativas). Segundo o Executivo Municipal, a auditoria ocorre após relatos de irregularidades na prestação de serviço e na contratação de profissionais que atendiam através do Consórcio.
O objeto principal da reunião é uma possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias que estão surgindo foi debatido por 11 vereadores que estavam presentes no plenário e seus assessores. No primeiro momento, ficou decidido que os vereadores irão, através da Comissão de Saúde, solicitar um pedido de informação, através da cópia da documentação da auditoria realizada na Secretaria Municipal de Saúde que apura denúncias de irregularidades na pasta. A Prefeitura terá 15 dias para responder o pedido de informação. A Casa também convidará a servidora responsável pela auditoria, Débora Dickel, para prestar esclarecimentos em uma próxima reunião com a Comissão de Saúde.
O fato corresponde a um possível caixa 2 dentro do Consórcio, onde denúncias de pessoas que já teriam falecido estariam sendo colocadas como pacientes em consultas e procedimentos.
IMPORTANTE
Circula no meio político que o atual secretário municipal da Saúde, Paulo Gonçalves, pode ser exonerado nas próximas horas ou dias, com data limite de dia 1º de março.
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