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Foto do escritorDa Redação

Cabeceira da ponte do Castagnino começa a ceder e Dnit pode interditá-la em breve


A Ponte do Fandango, após uma enchente histórica ter atingido praticamente toda a sua estrutura no início deste mês de maio, aguentou firme a força da água, sendo posteriormente vistoriada e liberada para o tráfego de veículos há mais de uma semana. No entanto, o mesmo desfecho feliz corre o risco de não ocorrer com a ponte sobre o banhado Castagnino.


Nesta terça-feira, 21 de maio, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) passou a monitorar a ponte, que fica localizada na BR-153 em Cachoeira do Sul, região fortemente castigada pela cheia do Rio Jacuí. A iniciativa pelo monitoramento é porque se verificou que a base da travessia pode estar com parte de sua base comprometida devido à força da água, pois há danos visíveis, como rachaduras em vários pilares. O cenário ficou perceptível após o recuo da inundação do Jacuí nesta semana.


O que preocupa é que a cabeceira da ponte que foi reconstruída em 2016, está cedendo e, com isso, a estrutura corre o risco de ser interditada, se o Dnit não tomar alguma providência em caráter emergencial. O aterro foi levado pela enxurrada e sobraram as estacas em um dos lados da ponte, o que aumenta ainda mais o risco para a estrutura.

O superintendente estadual do Dnit, Hiratan Pinheiro, informou que a ponte está sob avaliação e o que Dnit está analisando que tipo de intervenção realizará na estrutura. O Fatos 24h tentou contato com mais representantes do Dnit no início da noite desta terça, mas não foi informado se está sendo providenciada uma análise por uma equipe técnica, nem tampouco um esclarecimento sobre como está a situação da ponte.


O trânsito na ponte foi desviado para lado oposto. A notícia de danos na estrutura da ponte causa preocupação não só a Cachoeira do Sul, mas também a toda a Região Central, já que desde a semana passada quando foi liberada a passagem pela Ponte do Fandango, a cidade passou a ser referência, já que a movimentação se centralizou nesse trecho, tendo em vista bloqueios na RSC-287.


SAIBA MAIS

A ponte do Banhado do Castagnino em 27 de dezembro de 2015 foi afetada pela enchente do Rio Jacuí, que além de abrir uma cratera em uma das cabeceiras, deslocou a sua estrutura.


A travessia danificada precisou ser implodida, para que fosse iniciada a construção de uma nova ponte. A implosão esteve a cargo do Exército. A obra de reconstrução durou nove meses e custou cerca de R$ 10 milhões. A ponte foi entregue para o tráfego de veículos no dia 7 de setembro de 2016 e não teve cerimônia de inauguração.






Imagens: Divulgação.

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