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Foto do escritorDa Redação

Cachoeira se torna mais inclusiva e número de alunos com deficiência quase triplica nas escolas


Cachoeira vem despontando no quesito inclusão nos últimos anos, após, além de conquistar o TEAcolhe Macroregional, a Prefeitura também conquistou o Centro de Apoio Psicossocial Infantil (CAPSi).


Com a implementação do CAPSi, facilita o diagnóstico das crianças, o que pode ter resultado em uma maior quantidade de crianças diagnosticadas com autismo ou outros tipos de doenças, transtornos, síndromes e deficiências. O que comprova o aumento da inclusão nas escolas municipais é o número de crianças matriculadas com alguma deficiência, que passou de 128 em 2022 para 353 neste ano, um aumento de 275,7%.


O grande problema, segundo as entidades MOAB e AMA, é o número de monitores no quadro da Educação em Cachoeira do Sul. Atualmente são 154 monitores, entretanto, destes, 103 estão cedidos as creches, sobrando apenas 51 para as escolas. Nesta segunda, a Prefeitura irá nomear 45 novos monitores, o que ainda não é suficiente para o atendimento de todas as crianças matriculadas. Segundo Márcio Homrich, presidente do MOAB, o diagnóstico não é gratuito para as crianças, pois o município não dispõe de neuropsicólogos, o que leva os pais a procurar atendimento particular para obter os laudos necessários para matrículas das crianças em escolas públicas com direito assegurado de acompanhamento de monitor. Em contrapartida, a Prefeitura alega que o número de monitores é suficiente, pois cada monitor pode atender até três alunos laudados com alguma deficiência.

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