As altas temperaturas dos últimos dias e a baixa ocorrência de chuvas favoreceram a proliferação de algas no rio Jacuí, que abastece Cachoeira do Sul. Como as algas alteram o gosto e o cheiro da água, na segunda-feira, 12 de fevereiro, a Corsan deu início a um trabalho de dosagem do carvão ativado na estação de tratamento para que as substâncias que interferem no sabor e odor da água fossem absorvidas.
O problema é que a normalidade deveria ocorrer em questão de horas, mas relatos de moradores cachoeirenses nesta quarta-feira, 14, dois dias depois do ocorrido, ainda dão conta de que o gosto e o cheiro seguem da mesma forma ao abrir as torneiras de suas casas.
A Corsan explica que o ativado continua sendo aplicado no tratamento e que não existe previsão de ser interrompido até a normalizar o manancial de água, ou seja, até o Rio Jacuí não ter mais a presença de algas. Diariamente o monitoramento é realizado, com aferição de amostras para análise em períodos alternados nas 24h do dia.
Vale lembrar que esse fator não altera a potabilidade da água, ou seja, não provoca eventos adversos, como diarreias e vômitos nas pessoas.
Imagem: Arquivo.
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