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Foto do escritorDa Redação

Caso de mãe de paciente maltratada por médico no HCB repercute na internet

Um vídeo que repercutiu nesta sexta-feira, 31 de maio, nas rede sociais entre os moradores de Cachoeira do Sul, tem deixado muitas pessoas decepcionadas com o tipo de atendimento prestado por um médico no Hospital de Caridade e Beneficência (HCB). Na madrugada desta quinta-feira, a cachoeirense Ester Freitas, que é mãe de três filhos, contou desesperada o que ocorreu com o seu filho Bernardo de Freitas Ribeiro à reportagem do Fatos 24h.


"Quero pedir uma ajuda. Sou mãe, tenho três filhos e estou apavorada. Graças a Deus precisei utilizar poucas vezes o hospital, pois geralmente todos os remédios que receitam são os corriqueiros, portanto geralmente faço o tratamento em casa. Fiquei dois dias em casa cuidando do Bernardo, só que tive que procurar o HCB porque meu filho passou a vomitar sangue, ficou sem comer e com diarreia", conta.

A mãe relata que o médico pediu o celular dela para utilizar a lanterna e verificar a garganta do seu filho e na sequência afirmou que era amidalite e que iria receitar só uma dipirona. "Além disso, nunca fui tão destratada na minha vida. Me chamou de mal amada, falava comigo como se estivesse tratando uma cadela e com muito deboche. Tenho testemunhas que presenciaram esse descaso. Me senti muito humilhada e preciso que alguém faça uma intervenção, pois essa não é a conduta correta de um profissional da saúde. Preciso que meu filho faça exames para saber o que ele tem. Faz dias que ele reclama de dores na barriga e só queria um atendimento de qualidade e eficiência para ele", disse.


Ester conta que também levou a sua filha Isys para atendimento, pois estava com quadro de vômitos e que foi atendida normalmente por outra médica. Ela ainda afirma que chegaram no HCB por volta das 22h e que o Bernardo, seu filho, apenas tomou dipirona na veia. "Não foi feito mais nada além disso. Tentei me cadastrar com uma enfermeira para ver se ela atendia o meu filho, mas ela recusou dizendo que não poderia ser atendido de novo e que ela não poderia passar por cima dele. Fiquei até a madrugada no HCB e não consegui atendimento. Então fomos para a UPA e graças a Deus tinham uns anjos no atendimento. Saímos de lá às 4h30min, e fizeram raio-x do pulmão, da barriga, exame de sangue e graças a Deus não foi constatado nada de grave. Mas eu sou mãe, só gostaria de ter tido um atendimento humanizado para o meu filho no Hospital, um acolhimento é importante nesse momento, pois acreditava que meu filho poderia estar com algo grave", relatou.


A mãe explica que fez tudo o que podia em casa, até por conhecer como funciona o atendimento no hospital, mas que procurou a casa de saúde quando já não tinha mais o controle da situação. "Meu filho estava desidratado. Só pedi para o Doutor "por favor faz alguns exames nele para eu ter certeza que não está com nada mais grave, se teria como dar um sorinho porque ele ficou desidratado e fraco. Ele disse que não, que era amidalite e que somente receitaria uma dipirona", salientou.


Na tarde desta sexta-feira, 31, Ester esteve com o seu filho Bernardo na UPA, onde a médica responsável ao avaliar o menino solicitou a internação no HCB para investigar quadro de saúde. No momento, eles aguardam o encaminhamento para a internação.


A Polícia chegou a ser acionada pelo HCB, mas não quiseram registrar boletim de ocorrência.


O HCB emitiu uma nota sobre o caso na tarde desta sexta-feira:


Em relação ao atendimento do menor B.F.R., no Pronto Atendimento – PA HCB e Unidade de Pronto Atendimento – UPA, cumpre informar o que segue: No atendimento realizado no PA em 30/05/2024, o paciente foi avaliado pelo médico plantonista, que prescreveu medicação e esclareceu a mãe sobre o diagnóstico e conduta. Está registrado em prontuário que a mãe discordou da conduta médica e realizou gravação em vídeo/áudio do atendimento sem solicitar prévia permissão para tal.


Diante do atrito entre a mãe do paciente e o profissional médico, este considerou a conduta ofensiva e tomou as providências que lhe são de direito em sua esfera privada. O paciente foi medicado e liberado mediante nova avaliação médica após aplicação das medicações, com orientações para retorno caso necessário. No atendimento realizado na UPA em 31/05/2024, o paciente foi avaliado por médico, realizados exames – hemograma, ECG, raio-x e medicado. Após, realizada nova avaliaç