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  • Foto do escritorDa Redação

Escolas enfrentam a falta de monitores para estudantes especiais


Um novo ano letivo se inicia e os mesmos problemas persistem na rede pública de ensino de Cachoeira do Sul. Um deles é a falta de monitores para atender os estudantes especiais, com deficiências múltiplas.

Rafaela Zappe, de 9 anos, é um destes exemplos. A menina possui paralisia cerebral que atinge os seus membros inferiores, impedindo a locomoção. Ela é estudante do quarto ano da Escola Getúlio Vargas. Além de estar sem monitor, também está sem transporte escolar.


A sua mãe, Ana Paula Zappe, fala em nome de todas as mães que estão passando mais uma vez por estes problemas. "Uma palavra que define tudo isso é indignação, pois todo início de ano é a mesma situação. Já protocolei um pedido na Secretaria de Educação, mas só o que pedem é para termos calma e paciência. Se fala muito em inclusão, mas de fato está difícil na atual gestão da Prefeitura. Minha filha vai continuar indo todos os dias na aula e vou continuar ficando todas as tarde na escola até que seja resolvido. Acabei de entrar com pedido também na Defensoria", ressaltou.


A SMEd informou que ainda não tem um levantamento da defasagem de monitores, mas que o município conta com 120 profissionais. A Secretaria deu prioridade em destinar os monitores para atender o berçário e maternal, onde são obrigatórios. Atualmente existem 150 pedidos de monitores para as demais crianças.


Para a SMEd definir como será a distribuição dos monitores para estes outros 150 casos, e equipe irá realizar visitar nas escolas para verificar caso a caso. Alguns casos mais graves necessitam de monitores individualizados. No entanto, a maioria dos casos possui atendimento compartilhado/itinerante, pois cada monitor consegue atender mais que um aluno.

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