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Foto do escritorDa Redação

Falta de monitores põe em risco segurança de crianças na Sonho Meu

Uma cachoeirense entrou em contato com o Fatos 24h para falar sobre a situação de abandono em que se encontra a Escola Municipal de Ensino Infantil Sonho Meu, localizada no bairro Noêmia, em Cachoeira do Sul.


Conforme relato, ela leva a sua filha pequena e a sua netinha para estudar na escola diariamente. A sua filha possui deficiência visual e ela busca sempre às 11h15min, já que após não possui monitor para atendê-la. "Ao chegar na escola às 11h, fico esperando o horário chegar para que eu possa entrar e apanhar a minha filha, quando vejo a minha netinha de quatro anos que é autista e hiperativa vindo para a rua. Ela, assim como a minha filha, deveria ter um monitor", disse.



O fato de não haver mais monitores para preservar a segurança das crianças é o que vem preocupando as mães. "Então eu levei ela de volta para a sala de aula e a professora questionou onde ela estava. É um descaso com as crianças, pois elas correm o risco de irem para a rua", enfatizou.


Ela conta que junto com a sua filha passou a situação para a escola, mas só receberam pedido de desculpas. "Alguma atitude a Prefeitura tem que tomar. No mínimo o que uma creche deve oferecer é segurança, pois é cheia de crianças e o que a gente vê acontecer por aí de tragédias deixa a gente ainda mais preocupado. A diretora e só um monitor não podem fazer tudo sozinhos, eles fazem o que dá. É um descaso inclusive com os profissionais", conta.


Para finalizar, ela também afirma que a Secretaria Municipal de Educação prometeu van escolar para levar as crianças e até hoje nada. "Se não é eu e minha filha levar, elas não estavam estudando. Moramos longe, mas eu sei dos meus direitos, sou cidadã, pago imposto de tudo, trabalhei muito na vida, mas na hora que a gente precisa simplesmente viram as costas", disse.


O QUE DIZ A ESCOLA?

A diretora Diane Roque de Vargas enfatiza que a falta de monitores é verdadeira e que inclusive tem uma sala com alunos que deveriam ter monitor específico. "Infelizmente esta é uma realidade que a maioria das escolas do Município enfrenta atualmente", conta.


Quanto ao portão, ela explica que realmente estava com defeito, mas foi consertado antes do início do ano letivo.

Imagem: Arquivo.





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