Após fazer uma reunião na noite desta quinta-feira, 11 de abril, a Invernada Artística Mista, que antes fazia parte do CTG Tropeiros da Lealdade, decidiu esclarecer a sua versão a respeito da saída da entidade, ocorrida após o grupo não estar de acordo com a posição da patronagem frente ao grupo.
Com seus coordenadores, pais e dançarinos, a Invernada decidiu exercer seu direito de contrapor o que foi declarado pela patronagem do CTG Tropeiros da Lealdade a respeito do fato, através das redes sociais e meios de comunicação.
"Primeiramente, a decisão de retirar a nossa Invernada ocorreu de forma unilateral e autoritária pela patronagem. Foi citado que houve uma discordância sobre o uso da verba destinada pelo Deputado Claudio Tasch, só que esse debate a respeito da verba nunca existiu e se não ouve debate não teve discordância alguma. Quanto ao fato que de a Invernada se negou a passar seu caixa para dentro do CTG também nunca ouve esse negativa, até porque nunca existiu essa proposta por parte do CTG, nem sequer reunião, ata ou uma explicação de como funcionaria esse caixa, então dessa forma nunca existiu negativa por parte da Invernada.
Deixamos esclarecido que integrantes e coordenação em momento algum faltaram com educação ou proferiram palavras de baixo calão a respeito da Patroa ou patronagem do CTG. E quanto aos eventos semanais temos como provar até mesmo em publicações nas redes sociais da Invernada, que no máximo se fazia um evento mensal, sendo que o último evento que fizemos em prol da Invernada ocorreu no dia 16 de dezembro. Depois disso não foi realizado nenhum evento, com o intuito de arrecadar fundos para a Invernada, que inclusive o evento desta data nos trouxe até mesmo prejuízos.
Na reportagem também foi citada que a Invernada não foi colaborativa e isso também é uma inverdade, porque inclusive a coordenação, bem como dançarinos trabalharam no baile de posse da Patronagem e isso pode ser confirmado por qualquer pessoa que frequentou o baile. Temos fotos das prendas e peões do CTG que fazem parte da invernada, recepcionando na entrada do CTG no dia do evento. Além disso, sempre que o CTG solicitou a invernada foi solista, pagando inclusive contas atrasadas de água e luz, para que os ensaios e todas a atividades do CTG pudessem ser mantidas. Quanto a invernada ter vindo de outra entidade como foi citada, em nenhum momento isso aconteceu até porque a invernada já existia no CTG desde 2022. O que aconteceu foi que bailarinos de outras invernadas incrementaram a invernada que já existia no CTG gradativamente durante o ano de 2023.
Já quanto a invernada não trazer troféus para a Entidade, esse nunca foi o nosso intuito, pois o propósito sempre foi participar de eventos e divulgar a tradição gaúcha. Todos os eventos que participamos foram eventos oficiais, e quanto as danças de etnias Ciganas, o povo cigano sim faz parte do tradicionalismo gaúcho e merece ser homenageado. Todo tradicionalista que está atualizado e atento aos meios de comunicação e concursos oficiais sabe que existem invernadas que, inclusive se sagraram campeãs do Enart após apresentarem coreografias com temas ciganos, participando também do Juvenart, que é um festival oficial do tradicionalismo. Gostaríamos de saber qual o interesse que a patronagem tem em desfazer uma invernada que é atuante, participativa e colaborativa com CTG, ainda mais nas vésperas de um possível recebimento de uma verba? Gostaríamos em nome da Coordenação, exigir que a patronagem do CTG prove o que foi dito por eles em publicações ou que venha a público se retratar reconhecendo que o que foi dito foram inverdades! Todos dos integrantes e pais são sócios da entidade e todo prendado do CTG são integrantes da Invernada", pontuou a nota.

Imagem: Reprodução.
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