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Jaqueline Machado | A Favor da Paixão

  • Foto do escritor: Da Redação
    Da Redação
  • 22 de abr.
  • 2 min de leitura

O amor incondicional e universal pelas pessoas e pela natureza é prioridade. Mas os romances também importam. Todavia, preciso dizer, não tenho paciência para ficar ouvindo conceitos sobre relações perfeitas. Amores de contos de fadas me entediam. Gosto de desafios, do que me causa arrepios e me tira da rotina.


Muitos condenam a paixão. E dizem que por ela ser muito intensa, não dura muito tempo.


Bem... Desde que exista total fidelidade e afinidade na relação, eu sou a favor da paixão. Primeiro, porque ela pode ser muito duradoura, e mesmo que não seja, vale a pena ser vivida. Mil vezes dois ou três anos de um amor cheio de intensidade, do que cinquenta anos de uma rotina que torna o casal opaco pela falta de novidades.

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Sou uma romântica intensa em tudo o que penso, faço e sinto. Adepta da filosofia poética de Vinícius de Moraes que, referindo-se ao amor, dizia: “Que seja eterno enquanto dure”. No entanto, a minha maneira de amar não faz de mim uma pessoa leviana e imatura. Sou muito seletiva. E só sei amar com profundidade, dedicação e poesia...  


Não sei separar amor de paixão. E não acredito em vários amores. Encontros especiais só acontecem umas duas vezes. Isso se tivermos sorte.  


Pessoas que vivenciam um relacionamento consecutivo do outro e se dizem apaixonadas, estão iludidas. Os encontros posteriores aos verdadeiros são sempre superficiais e incapazes de fazer o coração transbordar entusiasmo.


Portanto, independente do que prega a mente moralista, paixão não é pecado. Quando encontrar alguém e sentir que a química é perfeita, não deixe de desfrutar a melhor fase pessoal de sua jornada terrena.

Permita-se ser feliz!


Jaqueline Machado.

 
 
 

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