A semana foi marcada por declarações e gestos pró-nazismo, aquela ideologia que prega a superioridade racial branca. O Nazismo, abreviação de Nacional Socialismo, é o nome de uma ideologia política essencialmente racista disseminada amplamente pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, que foi criado em 1920 por Anton Drexler na Alemanha e que teve como seu maior expoente Adolf Hitler.
Os simpatizantes dessa aberração, responsável pela eliminação de mais de 6 milhões de judeus e ciganos, ainda estão entre nós nas sombras, mas, volta e meia alguns deles emergem para marcar posição e passar o recado: Olha, estamos vivos e dispostos a manter vivo o pensamento de que o mundo pertence à raça branca, as demais devem ser eliminadas ou escravizadas.
As redes sociais criaram a oportunidade para que possamos externar o pensamento sobre qualquer coisa, o que é revelador. Em razão dessa condição percebo que o número de gente sem noção e cheia de maldade é colossal, alguns deles bem próximos. Nos dão bom dia, param para conversar e se autodenominam pessoas de bem, defensores da liberdade de manifestação do pensamento como algo irrestrito.
Não é e não pode ser assim, pois, quando se acha que sob o manto da liberdade se defende a ideologia da superioridade racial, se está chancelando o "direito" de eliminar aqueles que são considerados inferiores. Esquecem que a nossa liberdade termina quando começa a do outro, lição que aprendemos na infância, mas que, para quem tem falta de caráter e empatia, jamais absorve ou se conforma.
Que sejamos a maioria vigilante, pois qualquer descuido pode ser a chance que esperam aqueles que pensam pertencer a uma raça superior para ressuscitar o terror.
Nilton Santos
