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Foto do escritorDa Redação

Ponche Verde se manifesta contra o fim do 1º ano do ensino fundamental no Diva


Na noite desta segunda-feira, 25 de novembro, mais de 50 moradores do Bairro Ponche Verde se uniram para se manifestar contra o fim do primeiro ano do ensino fundamental no Colégio Diva Costa Fachin, em Cachoeira do Sul, a partir do ano que vem.


Tudo começou porque o governo do Estado anunciou que pretende acabar com o primeiro ano do ensino médio no Colégio Diva e em outras cinco escolas de Cachoeira: Escola Estadual de Ensino Médio Vital Brasil, EEEM Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha, Escola Ciro Carvalho de Abreu, Escola Borges de Medeiros, além da Escola Estadual Técnica Nossa Senhora da Conceição.


Os pais decidiram se mobilizar pois se sentem afetados pela medida, já que em grande parte pretendiam que seus filhos mais jovens estudassem na Escola, por motivos pessoais variados, como a proximidade de casa e o carinho pela escola por ter sido a que estudou ou que seus filhos mais velhos estudaram. Esses são os principais motivos para serem contra o fim das séries iniciais do ensino fundamental na escola.


A determinação abrange todo o estado nas escolas que oferecem ensino médio em tempo integral e anos finais em tempo integral que não possuem espaço físico. Já as escolas que o governo julga possuir espaço físico as aulas seguem normais.


A medida silenciosa que vem sendo implantada pelo governo do Estado nas escolas têm causado indignação na comunidade escolar e do Ponche Verde. A diretora do Diva, Elisete Terezinha Sanguinet explicou em seu discurso que a extinção dos anos iniciais na rede estadual perdura por uma década e só agora começou a ocorrer com o advento do ensino integral. A diretora conta que manifestou à 24ª Coordenadoria Regional de Educação que a escola teria capacidade de seguir com o primeiro ano, mesmo com o ensino integral desde o sexto ano, pois afirma que o educandário possui condições de ter 17 salas de aula, através de uma adequação na biblioteca da escola, com parte transformada em sala de aula.


A preocupação que fica é de que para onde irão essas crianças que vão sair da rede estadual e quantos alunos as escolas terão em cada sala de aula, já que a mudança ocorre sem levantamentos prévios e de forma amadora, deixando claro que a qualidade do ensino não está sendo levada em conta.


Imagens: Divulgação.

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