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Foto do escritorDa Redação

Principal símbolo de Cachoeira, o Chatodô, está abandonado e se deteriorando



Há dois anos aguardando uma nova reforma e com severo problema de infiltração, o Château D'Eau, o popular Chatodô, cartão postal da cidade de Cachoeira do Sul, está sofrendo o desgaste do tempo. Abandonado e se deteriorando, o belo castelo de estilo eclético, localizado na Rua Moron, junto à Praça Balthazar de Bem, em meio à Catedral Nossa Senhora da Conceição, o Museu e a Prefeitura Municipal, formam um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do Rio Grande do Sul e que, infelizmente, está se destruindo.


A reportagem do Fatos 24h esteve visitando o local nesta quarta-feira, 7 de fevereiro, e se deparou com a triste imagem. O castelo já não está com o mesmo brilho do século passado, nem tampouco com o que foi recuperado há sete anos. Pelo visto, não recebeu sequer uma manutenção desde então. Além de estar sujo, a pintura e o reboco estão descascando e várias partes da construção estão se quebrando.


O assunto veio a tona após cachoeirenses divulgarem imagens da situação do ponto turístico em grupos do Facebook nesta semana. As postagens receberam uma série de comentários negativos, enfatizando o abandono por parte do poder público, sendo que se trata de um dos pontos mais belos e mais importantes do turismo local.


Em março de 2017, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) entregou como presente para cidade o último restauro do Chateau D’Eau, demanda antiga da comunidade local. A obra recebeu investimento de R$ 1,1 milhão, em recursos próprios da Companhia. Na ocasião, o importante monumento foi tombado pelo Governo do Estado.


A Secretaria Municipal de Obras informou que tem conhecimento da situação e que no momento está priorizando atendimento em pontos danificados da pavimentação da cidade.


O CHÂTEAU D'EAU

O projeto arquitetônico, de 1925, foi elaborado com a finalidade de levar água por gravidade ao reservatório de distribuição da Rua Júlio de Castilhos e regular a pressão da água nas zonas mais elevadas da cidade. Foi desativado em junho de 1970, não sendo mais reservatório, nem passagem de água, tornando-se um ponto turístico.




Imagens: Fatos 24h.



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