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Produtores rurais se mobilizam para o Tratoraço do SOS Agro nesta quinta em Porto Alegre

  • Foto do escritor: Da Redação
    Da Redação
  • 7 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura


Alguns produtores rurais estão reunidos à margem da BR 153, na entrada da Porteira Sete, se preparando para seguir em caminhões com tratores rumo a Porto Alegre, onde, nesta quinta-feira, ocorrerá o Tratoraço do SOS Agro RS.


O protesto em Cachoeira do Sul já dura dois dias, sem bloqueio nas estradas, assim como em várias outras cidades do Rio Grande do Sul.

A expectativa do SOS Agro RS é levar centenas de máquinas agrícolas até Porto Alegre, onde pretendem estacionar a frota na orla do rio Guaíba, a fim de chamar a atenção das autoridades.


Conforme o agricultor Luciano Araújo, somente do grupo União do Agro, no qual pertence, vão pelo menos 12 tratores. "Estamos carregando no pátio da 3 tentos na BR-153. Iremos em um grupo 100 produtores, que se deslocarão entre ônibus, carros e caminhões. Foi feita uma arrecadação espontânea entre os participantes para auxiliar em algumas despesas e estamos conjuntamente com mais de 50 cidades participando dessa manifestação", destaca.


Os produtores pedem a prorrogação das dívidas por 15 anos, com um período de carência de três anos e juros de 3% ao ano, além de crédito para reconstrução, reinvestimento e capital de giro. A manifestação oficial do movimento está agendada para as 10h, na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia.


mobilização precede o tratoraçõ que será realizado em Porto Alegre na quinta-feira e materializa a revolta dos produtores rurais com a falta de uma resposta contundente do governo federal aos pedidos de uma solução definitiva para o endividamento acumulado nas últimas safras e pelas perdas com as enchentes de maio. A movimentação de máquinas agrícolas ocorre às margens de rodovias e nos centros urbanos.


Publicada no dia 31 de julho, aMedida Provisória 1.247 estabeleceu desconto para liquidação ou renegociação de parcelas de crédito rural, mas foi considerada insuficiente para atender aos apelos do setor. A Federação da Agricultura (Farsul) se posicionou que a MP ampliou a ansiedade e a insegurança no meio rural, pela excessiva burocracia, que “arrasta para além do tempo razoável o plantio da nova safra”. O agro espera pela publicação de decreto federal para normatizar a MP e definir percentuais de desconto das dívidas, anistia, prazo e juros da prorrogação.

Os produtores têm contra si o fim do prazo estabelecido pela Resolução nº 5.132 do Conselho Monetário Nacional, que autorizou instituições financeiras a prorrogarem para 15 de agosto as parcelas de principal e juros das operações de crédito rural de custeio, investimento e comercialização, que tenham vencimento entre 1º de maio e 14 de agosto.


Onde ocorrem protestos

  1. Encruzilhada do Sul

  2. Pedro Osório

  3. Barros Cassal

  4. Canguçu

  5. São Gabriel

  6. Capão do Leão

  7. General Câmara

  8. Tupã

  9. São Sepé

  10. Vale Verde

  11. Caçapava

  12. Val de Serra – Júlio de Castilhos

  13. Júlio de Castilhos

  14. Bagé

  15. Hulha Negra

  16. Aceguá

  17. Cerrito

  18. Tunas

  19. Espumoso

  20. Piratini

  21. Soledade

  22. Arroio Grande

  23. Cachoeira do Sul

  24. São Pedro do sul

  25. Pedro Osório

  26. São Vicente do Sul

  27. Quevedos

  28. Formigueiro

  29. Dom Pedrito

  30. Minas do Leão

  31. Turuçu

  32. Santana do Livramento

  33. Santo Augusto

  34. Passo do Sobrado

 






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