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  • Foto do escritorDa Redação

Rio Grande do Sul atrasa colheita de soja após efeitos climáticos

Com o plantio realizado mais tarde em função do clima seco no início da safra 2020/21, o Rio Grande do Sul ainda não registra colheita de soja, enquanto no mesmo período dos anos anteriores os trabalhos já alcançavam 2% das áreas, informou a Emater-RS nesta quinta-feira, 25 de fevereiro.


Atualmente, a maior parte das lavouras está em enchimento de grãos (54%), abaixo dos 61% vistos um ano antes e da média histórica para esta época do ano, de 70%. Somente 6% das áreas estão em fase de maturação, ante 14% em 2019/20.


"A alta luminosidade do período contribuiu para o bom desenvolvimento das culturas de verão. Mais a Oeste do Rio Grande do Sul, as chuvas estão mais escassas, podendo reduzir o potencial produtivo da cultura. Na maioria das demais regiões, o desenvolvimento é bom", afirmou o órgão em informativo semanal.

No milho, a colheita alcançou 48% das áreas, um avanço de 6 pontos percentuais em relação à semana anterior. No mesmo período da safra passada, os trabalhos estavam em 47%, e a média histórica é de 42%.


"Praticamente metade das lavouras de milho do Estado está colhida. Toda grande região noroeste apresentou perdas pela estiagem, e as demais regiões têm boa produção e potencial produtivo", disse a Emater.


Cotação da saca de 60kg da soja

O valor da saca da soja está cotado em R$ 160,30 nesta sexta-feira, 26 de fevereiro. Na produção agropecuária, a soja é um dos produtos mais importantes do Brasil. Por ano, são colhidas milhões de toneladas do grão, com foco principal na exportação.


O país é o segundo maior produtor do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Em termos de exportação, é o principal e responde por 56% do mercado.

O consumo interno merece destaque. Além de ser usado na produção de óleo de soja, também serve como alimento de rebanhos bovinos em todo o país.

Foto: Divulgação



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