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Safra de Grãos no RS deve ter alta de 44%, diz Emater

A Emater/RS-Ascar divulgou nesta terça-feira, 5, durante o tradicional Café da Manhã para a Imprensa, evento que integra a programação da Instituição na Expodireto Cotrijal e é uma parceria com as secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural (SDR) e Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), a atualização da estimativa da safra de grãos de verão 2023/2024. O Rio Grande do Sul deverá colher na atual safra mais de 35,023 milhões de toneladas de grãos, em uma área plantada superior a 8,43 milhões de hectares.


Os dados relativos à segunda estimativa da safra de grãos de verão foram apresentados pelo diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera.

A soja, principal cultura em termos de área e produção no Estado, nesta safra, estima-se que tenha uma produção de cerca de 22,24 milhões de toneladas, em uma área plantada de 6,68 milhões de hectares.


O arroz irrigado, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), ocupa uma área de 900.203 hectares. A Emater/RS-Ascar estima produtividade de 8.325 kg/ha e uma produção de mais de 7,49 milhões de toneladas do grão.

O milho, importante cultura para diferentes atividades produtivas, teve uma área plantada de 812.795 hectares e a projeção de produção é de 5,20 milhões de toneladas.


O feijão 1ª safra, em uma área de 25.264 hectares, alcançou uma produção próxima a 48,54 mil toneladas. Já na 2ª safra, a estimativa é que o feijão seja cultivado em 19.900 hectares e obtenha uma produção de 31,20 mil toneladas.

Correspondente à produtividade destas culturas, na safra de verão 2023/24, a soja apresenta estimativa de produtividade média no RS de 3.329 kg/ha. Comparado à safra anterior, que foi de 1.949 kg/ha, a cultura apresenta um aumento de produtividade de 70,83%.


A cultura do milho também apresentou aumento na produtividade, chegando a 32,23% quando comparado com a safra 2022/2023. A estimativa atual de produtividade média é de 6.401 kg/ha, no ano passado a produtividade foi de 4.841 kg/ha.


“Os números da soja são muito bons e colocam a safra 2023/2024 no topo do ranking da linha do tempo, quando comparamos com anos anteriores. No ano passado a safra ficou em décimo e este ano subimos à primeira posição se confirmada esta estimativa. Em relação à safra anterior, que sofreu os efeitos da estiagem, na soja teremos um acréscimo de 70,83% na produtividade, 71,52% na produção e 0,35% na área plantada”, destaca Baldissera.


O levantamento dos dados foi feito pelos escritórios municipais, sendo revisados e compilados pelas gerências Técnica (GET) e de Planejamento (GPL) junto aos regionais. “A metodologia adotada pela Emater tem sido utilizada há muitos anos e se mostrado bastante assertiva, pois a estimativa inicial de produtividade é identificada a partir de cálculo de tendência baseado na média alcançada nos últimos dez anos em cada município do Estado e as estimativas parcial e final são sobre as informações levantadas a campo durante o período da safra em cada um dos 497 escritórios municipais da Instituição”, explica Claudinei.




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