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Adriana Palladino | A caridade de cada dia!

Estamos na Semana Santa. Hoje termina o Tríduo Pascal, que significa a paixão, morte e ressureição de Cristo. Esse período é, para muitas pessoas, um período de reflexão e caridade.


Quem acompanha minha coluna sabe, não sou cristã. Na verdade,  não sigo nenhuma religião, mas, se eu fosse me definir em alguma, com certeza  seria budista. Acredito em reencarnação, respeito os animais e a natureza e acredito que o autoconhecimento leva à evolução do espírito.


Uso uma frase como um mantra diário que define quem eu sou: “Minha religião é a do coração e minha filosofia é fazer o bem! ”


Desde minha primeira coluna, minha intenção aqui é levar conhecimento e, principalmente, conscientizar pessoas com relação aos animais e ao meio ambiente, sensibilizar as pessoas a entenderem que somos apenas coadjuvantes nesse universo esplendoroso e perfeito; não somos protagonistas nesse mundo, mas somos, sim, protagonistas de nossas vidas e da nossa história.


Com isso eu quero dizer que todo dia é uma oportunidade de nos transformarmos em pessoas melhores, mais conscientes e, principalmente, mais justos e generosos. Todos têm a oportunidade de fazer o bem de alguma forma, diariamente inclusive, desde ações muito simples como um gesto de gentileza para alguém ou até mesmo atos mais complexos e que demandam muito mais comprometimento, como adotar um animal de estimação por exemplo.


Quando escolhemos praticar a caridade, ou simplesmente fazer o bem, o maior beneficiado somos nós mesmos. A generosidade é um sentimento transformador e poderoso. A generosidade é definida pela Universidade de Notre Dame como: “a virtude de dar coisas boas aos outros de forma espontânea e plena. ” Não é dar coisas apenas, é doar aquilo que é preciso, seja tempo, conhecimento ou até mesmo um pouco de água para um animal de rua, doar um alimento para quem tem fome. Existem infinitas possibilidades de praticar o bem.


A generosidade e a gratidão andam de mãos dadas; o generoso é, por essência, um ser grato, pois quem é generoso de verdade não espera a gratidão dos outros e nem o reconhecimento. Acredita que todo bem que faz é recebido de volta de formas surpreendentes e inesperadas. A generosidade tem que ser algo espontâneo, sem esperar nada em troca, mas, pode ter certeza, o universo sempre retribui de forma justa os bons!


Praticar o bem deve ser algo natural e cotidiano. Sejamos pessoas mais generosas e transformadoras. Sozinhos não mudaremos o mundo, mas, com certeza, seremos capazes de transformar a vida de alguém, seja humano ou não! Essa é a Páscoa que pode ser vivenciada diariamente.


Feliz Páscoa para todos vocês!



Adriana Palladino

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