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  • Foto do escritorDa Redação

Cachoeira é uma das oito cidades que obtêm o reconhecimento federal de situação de emergência



O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira, 24 de abril, a situação de emergência em oito cidades do Rio Grande do Sul que registraram aumento no número de casos de dengue. São eles: Cachoeira do Sul, Crissiumal, Derrubadas, Nova Palma, Pinheirinho do Vale, Santo Augusto, São Leopoldo e Tuparendi. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União. saiba mais neste link.


Com a medida, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para executar ações de assistência humanitária. Até o momento, o Rio Grande do Sul tem 280 reconhecimentos de situação de emergência vigentes.



Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.


Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo.


Confira neste link a lista completa dos cursos.

725 NOTIFICAÇÕES

O município figura no nível 3 de alerta devido a 725 notificações para a doença até o momento, sendo 325 casos confirmados e 224 sob investigação. O ponto positivo do cenário endêmico local é a ausência de óbito para a dengue em 2024. A cidade registra a circulação de mais de um sorotipo viral (DENV 1 e DENV 2), quadro que predispõe ao surgimento de novas infecções, uma vez que não há imunidade cruzada sustentada entre os sorotipos (a mesma pessoa pode ser acometida pelas duas variações em momentos diferentes) e pode ocasionar agravamento do caso. O comunicado de risco divulgado pelo Governo do Estado ratifica que os públicos formados por idosos e crianças estão mais suscetíveis à hospitalização e ao desenvolvimento de formas graves da doença.

COMO PROCEDER

Pessoas apresentando sintomas devem procurar o mais breve possível um serviço de saúde em busca de diagnóstico e tratamento médico adequado. Os indícios de alarme são febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço, dor no fundo dos olhos, manchas na pele e coceira. No que tange à prevenção, a principal providência é combater o vetor, eliminando focos de mosquito todas as semanas, pois o ciclo de ovo do mosquito é de sete dias. Cuidados como uso de repelentes corporais e inseticidas para ambientes, mosquiteiros, telas nas janelas e fechar a casa cedo são importantes. Adotar a limpeza das áreas externas de residências e estabelecimentos comerciais, eliminando focos de água parada seja em objetos ou plantas, são as principais medidas de combate à circulação do Aedes aegypti. 


Fonte: Brasil 61

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