A Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) afirma que, apesar dos estragos causados pelos temporais que atingem o estado, "não há risco de desabastecimento” de legumes, verduras e frutas nos mercados, mas que "preços podem aumentar".
Para garantir a comercialização dos alimentos, a Ceasa de Porto Alegre acertou a operação provisória no centro de distribuição da rede de farmácias São João. A unidade fica na freeway, em Gravataí, e o plano é usar o estacionamento. No total, 311 empresas operam a partir do local, onde trabalham cerca de 10 mil pessoas.
A ideia é começar a funcionar já nesta quarta-feira (8). Os caminhões estacionarão e a venda ocorrerá no modelo das feiras de hortifrutigranjeiros.
Ainda não há previsão de tempo necessário para recuperar o complexo da Ceasa na Capital.
Nesta segunda-feira (6), a água já tinha passado dos 2 metros no pátio. A evacuação já tinha sido feita no final da semana passada, quando ocorreram os primeiros sinais de que a área seria alagada.
A CNM diz que R$ 59,9 milhões são de prejuízos ao setor público, R$ 99,8 milhões no setor privado e R$ 115,6 milhões no setor habitacional, com 10,2 mil casas danificadas ou destruídas.
Principais setores públicos afetados
Obras de infraestrutura (pontes, estradas, calçamento, drenagem urbana): R$ 29,5 milhões
Esgotamento sanitário: R$ 7,5 milhões
Assistência médica emergencial: R$ 6,7 milhões
Abastecimento de água: R$ 2,1 milhão
Limpeza urbana e remoção de escombros: R$ 2,1 milhões
Sistema de ensino: R$ 1,5 milhão
Sistema de transporte: R$ 1,4 milhão
Geração e distribuição de energia elétrica: R$ 1,4 milhão
Os principais setores privados afetados são
Agricultura: R$ 71,4 milhão
Indústria: R$ 11,2 milhões
Pecuária: R$ 9,3 milhões
Comércios locais: R$ 5,3 milhões
Demais serviços: R$ 2,6 milhões
Imagem: Pátio da Ceasa em Porto Alegre.
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