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Filarmônica de Cachoeira, nova orquestra do RS, estreia nesta quarta na Sociedade Rio Branco


Imagem: Ronald Mendes.


Está nascendo uma nova orquestra no Rio Grande do Sul. Por si só, esta já é uma grande notícia, mas a novidade é ainda mais especial, por envolver um município do interior do Estado, onde nem sempre há músicos, apoio e dinheiro suficientes.


Nesta quarta-feira, 24 de abril, às 20h, a Orquestra Filarmônica de Cachoeira do Sul, na Região Central, fará a sua estreia na Sociedade Rio Branco, um dos clubes mais tradicionais da cidade.


Com direção artística e regência de Dilber Alonso, o concerto vai homenagear os 200 anos da imigração alemã e os 150 anos da colonização italiana no Rio Grande do Sul, com criações de compositores como Gustavo Goltz e Ennio Morricone e a apresentação de duas obras inéditas, apresentadas pela primeira vez ao público.


Mas e a orquestra? É uma filarmônica, porque não depende de verbas públicas, ou seja, é fruto de iniciativa privada. No momento, não há nenhuma empresa ou pessoa física patrocinando a formação. O grupo pretende se manter com o valor arrecadado na venda de ingressos. 


Conforme Alonso, é um sonho coletivo. Já temos cerca de 30 músicos, todos de cidades próximas, formados nas universidades federais de Santa Maria e de Pelotas. São profissionais de cidades como Cachoeira, Santa Maria, Agudo, Paraíso do Sul e Novo Cabrais, e a maioria acaba indo trabalhar em Porto Alegre porque faltam oportunidades. Alguns inclusive atuam na Orquestra do Theatro São Pedro. É essa realidade que queremos mudar, para que eles também possam ter onde trabalhar aqui" explica o maestro, dono de uma escola de música na região.


Mais informações sobre a orquestra e sobre a estreia podem ser obtidas pelo telefone/WhatsApp (51) 98534-5323 ou pelo perfil @filarmonicadecachoeira no Instagram. 


Crédito: Juliana Bublitz / GZH.

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