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  • Foto do escritorDa Redação

Jaqueline Machado | E segue a regra: “Deus para si e o Diabo para os outros"

E o egoísmo continua a protagonizar nos palcos dos eventos onde a solidariedade deveria se mostrar mais do que seus oponentes.


É água a descer do céu em grande volume, alagando as cidades, arrebentando pontes e barragens. E as pessoas em vez de se unirem, partem em frenética corrida para comprar toda a comida dos supermercados, e encherem os seus próprios tanques dos carros de gasolina, sem ao menos poder sair da cidade.


Sempre que possível, trato de forma branda assuntos difíceis, mas às vezes, não dá. Essa lei do “Deus para si e o Diabo para os outros", é o que transforma este mundo que poderia ser um paraíso, num verdadeiro caos.



Quando as pessoas vão aprender que cuidar do outro, é como cuidar de si?

Estamos todos interligados, vivendo numa mesma sociedade, que deveria ser exemplo de irmandade, e não de atitudes mesquinhas.


Alguém já viu o sol nascer para uns, e para outros, não? Alguém já viu brotar miséria da terra? Dela só brota fartura. Porque ela possui consciência de que são muitos os filhos que precisam ser alimentados.


A natureza é uma mãe que sabe educar, mas enquanto a humanidade insistir em não aprender nada, a vida no cenário do todo, será de desigualdade. “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.


É triste pensar que esse trecho de uma famosa canção de Legião Urbana, esteja tão fora de moda...


Períodos de dificuldades coletivas são oportunidades grandiosas de despertar a consciência para o bem superior. E também de se abrir o coração para os sentimentos que valem a pena. Pois só sendo útil ao mundo e a quem precisa, as dádivas podem florescer.


E pensar que tudo poderia ser resolvido com apenas um pouquinho de boa vontade, o coração chega a doer. Me perdoem o desabafo, mas nunca me calarei perante atos de injustiças. Não porque eu seja perfeita. Mas porque nasci gente. E pretendo continuar a ser humana.


Jaqueline Machado.


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