Em uma breve análise, podemos afirmar que talvez nunca na história existiu tamanha disponibilidade e facilidade de acesso para o educador e o estudante aos mais variados recursos tecnológicos do que na atualidade, propiciando assim aos mesmos o uso imediato dos seus recursos em sala de aula.
Refletindo e com uma boa observação, podemos concluir que os processos de ensino e aprendizagem ocorrem ao longo de toda a vida humana, sendo realizados nos mais diferentes espaços e em múltiplas situações, porém com o advento da era digital, estamos protagonizando uma transmutação de época, onde o processo de educação tem o seu significado direcionado a buscar, transmitir, mediar, provocar, estudar, aprender a qualquer hora, lugar e momento (FAVA, 2014).
A educação necessita, de alguma forma, adotar os princípios da cultura de tela, adaptar-se às tecnologias que poderão permitir que os estudantes aprendam mais rapidamente conceitos, consigam aplicar e desenvolver habilidades, como discernir, escolher e decidir. Os docentes necessitam aprimorar as técnicas instrutivas, o compartimento de metodologias, o compartilhamento de conhecimentos (FAVA, 2018, p. 73).
Relevantemente, a cultura digital tem propiciado um novo momento para o educador, provocando uma completa quebra de paradigmas em sua forma de pensar, desenvolver e agir, mudando a sua tradicional maneira de educar e direcionando-o a interagir com as diversas metodologias e tecnologias disponíveis.
Penso que precisamos refletir, analisar e pensar se estamos no caminho certo, e onde neste caminho estamos.
Diante de tudo isto, será que estamos preparados, digo, em estrutura, capacidades, conhecimentos e habilidades para aproveitar estes recursos, na velocidade adequada e ideal, e facilitarmos o aprendizado em nossas salas de aulas, presenciais, híbridas ou a distância, de forma que ao final tenhamos todas as competências e habilidades dos estudantes desenvolvidas?
ORLANDO F. DA SILVEIRA
ADMINISTRATIONE | Assessoria, Consultoria e Capacitação em Gestão