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Hilton De Franceschi | A Riqueza do Futebol



A pandemia paralisou com quase todas as atividades econômicas em todo o mundo, exceto algumas consideradas essenciais, que por vezes, vão sair dessa ainda mais fortalecidas financeiramente. Muitas já anunciaram a falência definitiva, outras cambaleando teimosamente protelam com dias menos nebulosos.


O futebol não pode ser visto apenas como um entretenimento desprezível, do tipo sem graça que se resume em 22 homens ou mulheres, desesperados, correndo atrás de uma bola. No futebol também existe arte, são poucos os artistas com o dom de encantar com uma bola no pé, gingar com plasticidade nos campos de grama, assim como não são muitos os que enxergam arte em um atleta de chuteiras, por isso limitam o esporte mais popular do mundo a uma insignificante e desprezível brincadeira.


A maior riqueza do futebol, em tempo de pandemia, é justamente sua capacidade de gerar empregos diretos e indiretos além de renda para milhares de pessoas. Muitos, injustamente, pensam nos grande craque do futebol e que possuem grandes salários, no entanto os pequenos clubes, jogadores sobrevivem com baixos salários e os vendedores de camisetas os ambulantes a frente dos estádios nos dias de grandes jogos. Poucas empresas geram tantos postos de trabalho, diretos e indiretos como o futebol, portanto não vamos irresponsavelmente repetir que o futebol não faz falta só porque eu não gosto de futebol e certamente não entendo o que é o futebol.


Hilton De Franceschi


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