Que as Fake News, definitivamente, vêm prestando um desserviço á informação e à boa comunicação em praticamente todo o mundo já sabem e, que esses divulgadores de má fé devem mesmo ser responsabilizados criminalmente, todos nós concordamos.
Mas as demonizadas Fake não são tão novas assim e menos ainda uma invenção das modernas redes sociais.
As Fake News receberam esse pomposo nome com a chegada das redes sociais em massa sim, no entanto, elas sempre existiram, ainda que com nomes menos glamorosos e com uma capacidade bem menor de propagação. As novas Fake News de hoje são as velhas fofocas do passado.
Alguns desses meios de comunicação, rádio jornal ou televisão, quando caíram nas mãos dos picaretas, as mentiras com aparências de verdades, apelidadas por eles, como furo de reportagem, nada mais são do que as Fake de hoje. No entanto, agora eles estão enlouquecidos porque, sem a mesma criatividade, perderam a exclusividade na arte de enganar a população.
Vamos fazer um pequeno exercício sobre o que é Fake News:
Um prestigiado cidadão é convidado a ocupar um cargo de confiança na prefeitura de uma determinada cidade, mas com frequência é surpreendido com tarefas nada condizentes com a função pública para qual fora contratado e, ao negar-se a participar dessas ações, pouco republicanas, ele é surpreendido com a sua demissão.
Então, esse cidadão que viu, ouviu, mas não gravou o que testemunhou e por esse motivo não vai denunciar nos órgãos públicos competentes, passa a descrever aos amigos o ambiente sombrio que vivenciou enquanto servidor público. Isso é Fake News?
E, quando a imprensa livre, sem apurar os fatos, acusa esse cidadão de mentiroso, isso não é Fake?
As pessoas que divulgam as Fake News porque não conhecem a verdade até podemos chamá-las de ignorantes, mas quando existe uma divulgação, mesmo sabendo da verdade a opção é pela mentira, estes podemos dizer que são criminosos.
Tenham todos uma boa semana.
Hilton de Franceschi