Jaqueline Machado | Janelas da alma
- Da Redação
- 20 de jan.
- 1 min de leitura
Há dias em que a calma escapa. E se refugia em imensos desertos... Precisa calar, pensar...Voltar ao seu ponto de origem, serenar...
Sabe que tudo passa. E logo retorna mansa pelas janelas da alma do corpo refeita das dores. E dessas mesmas janelas de frente para o jardim, sorri ao ver o florescer das flores da vida, sempre cheias de alegria.

Entende que no fundo tudo é devaneio, ilusão. E que quanto a isso não adianta contestar. Melhor aceitar e escolher a mentira mais doce que encontrar. Assim, o sofrimento não terá sido em vão. E poderá voltar a viver de poesia.
A calma sou eu em posse de minhas emoções. Mas as vezes, ela, que também sou eu, precisa de fuga, quer ficar longe de gente, buscar pela companhia dos anjos, escrever versos na presença da lua nua, sincera e clara... a lua sabe me acolher do jeito certo e me convencer a retornar para o mundo do convívio social. Sem temer os riscos de ser eternamente traída... pelos meus próprios sentimentos...
Jaqueline Machado.
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