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Orlando da Silveira | Educação 5.0: refletindo sobre educação empreendedora

O empreendedorismo é um tema recorrente em nosso meio e nas rodas de diálogo há algum tempo. Transformar ideias em negócios eficientes é realmente muito desafiador e inspirador. As entidades educacionais (escolas, centros universitários e suas incubadoras) fomentam que os estudantes sejam profissionais de destaque e criem empresas relevantes, porém nem sempre priorizam a educação empreendedora.


O conceito de educação empreendedora está relacionado a uma ideia inovadora no mercado de ensino, que se propõe a estimular o desenvolvimento de habilidades que são comuns ao empreendedor. Na verdade, é ter o entendimento e a consciência que empreender é um processo constante de aprendizagem. Importante salientar que até mesmo as empresas já consolidadas precisam saber gerir os novos e constantes desafios e reinventar-se para continuar crescendo e garantindo assim a sustentabilidade de seu negócio.


A questão educacional para evoluirmos está diretamente ligada sobre como tratamos o fator risco, pois na maioria das vezes ele é visto como uma coisa negativa e que foge do padrão de ensino convencional, no qual geralmente os erros são sempre “punidos” com notas baixas. Bem, se os estudantes são avaliados dessa maneira, não haverá espaço para se desenvolverem além do que lhes é proposto.


Uma educação empreendedora preza por estimular o pensamento crítico, a análise de problemas mais complexos e a busca por soluções inteligentes para eles, pois vivemos uma era em que o sucesso do profissional nem sempre está ligado à sua capacidade de realizar cálculos ou elaborar textos, isto é, ao domínio de temas fragmentados. A exigência atual e futura apresentada demanda que a formação dos estudantes seja mais abrangente e multidisciplinar.


Talvez nossos estudantes não queiram começar seu próprio negócio, porém pensar como um empreendedor faz toda a diferença na sua vida profissional, pois fazem parte disso algumas características, como estar disposto a correr riscos, saber lidar com imprevistos, tirar suas ideias do papel, buscar oportunidades, resolver problemas, liderar pessoas, ser flexível e ter otimismo e determinação.


Desta forma, faz todo sentido incentivar crianças e jovens a conhecerem esse universo desde cedo, sobretudo para extrair o que dele há de melhor, pois com toda a certeza eles estarão bem-preparados para sua carreira e para a vida, independentemente das suas futuras escolhas profissionais.


ORLANDO F. DA SILVEIRA

ADMINISTRATIONE | Assessoria, Consultoria e Capacitação em Gestão


REFERÊNCIAS

FAVA, Rui. Trabalho, educação e inteligência artificial: a era do indivíduo versátil. Porto Alegre: Penso, 2018.

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