Pastor Luciano | Páscoa: Coelho ou Cordeiro?
- Da Redação
- 16 de abr.
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A Páscoa, com o tempo, foi sendo distorcida. O comércio trocou o cordeiro pelo coelho, o sangue pelo chocolate, e a libertação pelo consumismo. Hoje, para muitos, a Páscoa se resume a ovos recheados, feriado prolongado e festividades populares. Nada contra o chocolate ou a alegria das crianças, mas é necessário lembrar: a Páscoa é muito mais do que isso.
A verdadeira Páscoa tem origem nas Escrituras. Em Êxodo 12, Deus institui essa celebração como um marco da libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Cada família deveria imolar um cordeiro sem defeito e aspergir seu sangue nos umbrais das portas. As casas marcadas foram poupadas da morte, e o povo foi liberto.
Séculos depois, Jesus se apresenta como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ao instituir a Ceia com seus discípulos, Ele ressignificou a Páscoa, apontando para seu próprio sacrifício, morte e ressurreição.
O pão sem fermento representa seu corpo puro. O sangue aspergido representa sua entrega por amor. A verdadeira Páscoa é a passagem transformadora de Cristo nos corações daqueles que creem.
A Igreja tem a missão de proclamar esta mensagem: Jesus é o nosso Cordeiro Pascal. Ele foi imolado para que tivéssemos vida, e vida em abundância.
Como disse o apóstolo Paulo:
“Por isso, lançai fora o velho fermento... pois Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado. Celebremos, então, a festa com o pão da pureza e da verdade.” (I Co. 5:7-8).
Que esta seja a nossa Páscoa: vivida em fé, gratidão e compromisso com o Cristo vivo e ressurreto!
Pastor Luciano da Silveira.
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