Primeira edição da premiação “As Madalenas da Nova Era” emociona público e homenageados
- Lenon Quoos

- há 10 horas
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A primeira edição da premiação As Madalenas da Nova Era foi realizada com grande sucesso, superando todas as expectativas e emocionando o público presente no último sábado, 6 de dezembro, na Casa de Cultura, em Cachoeira do Sul. Idealizado pela escritora cachoeirense Jaqueline Machado, para reconhecer mulheres que se destacam em diversas áreas da sociedade, o evento tornou-se um marco na trajetória de sua criadora, que descreveu a noite como “um dos momentos mais marcantes da minha vida”.
Durante seis meses de preparação, a responsabilidade de conduzir o projeto foi intensa — mas, ao ver a emoção das homenageadas de Cachoeira do Sul, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e São Paulo, a idealizadora afirma que tudo valeu a pena.
Um final de tarde de arte, força e significado
A abertura contou com uma fala da organizadora explicando as razões que a motivaram a criar o projeto, entre elas sua “rebeldia contra crenças limitantes impostas pela sociedade”, que historicamente colocam as mulheres em posições de menor privilégio.
A programação cultural foi diversificada e envolvente, com dança do ventre apresentada por Ingrid Salomão, música com Cristian Roger e um sarau poético protagonizado pelo coletivo Poetas do Vale, formado por Mara Garin, Ingrid Salomão e Suzana Weirich.
O ápice do evento foi a entrega das premiações, conduzida por Roberta Machado e Andreza Aires, com registros fotográficos assinados por Cesar Roos. Para celebrar, as convidadas foram recepcionadas com um coquetel especial, patrocinado pela família da idealizadora e pela amiga Camila Vilma Schuler.
A organizadora também fez questão de agradecer ao pesquisador e escritor carioca Henrique Medeiros Sérgio, responsável pela confecção dos certificados, e ao jornalista Lenon Quoos, pela ampla divulgação do projeto. Jaque também estende o agradecimento para Dariely Maria Cabral de Barros Gonçalves, atual Secretária Municipal de Cultura de Cachoeira do Sul, que cedeu o local para a realização do evento.
Música, memória e emoção
A noite foi coroada com uma homenagem musical: “Dona”, clássico do grupo Roupa Nova. A canção, que marcou a infância da idealizadora, trouxe à tona lembranças e simbolizou a realização de um sonho antigo. “Quando eu era criança, escutava essa música e me imaginava adulta, realizando sonhos, festas, em meio a artistas. Ali caiu a ficha do que eu estava vivendo”, relatou, emocionada.
Um projeto amplo e plural
Embora muitos acreditem que o projeto seja voltado apenas a escritoras, a premiação contempla mulheres de vários segmentos: empreendedoras, mães atípicas, profissionais da saúde, mulheres homoafetivas, palestrantes, entre outras que se destacam em seus coletivos e comunidades. Há também a categoria Especial Madalenos, dedicada a homens que contribuem para causas sociais e culturais.
O objetivo é ousado: premiar 1.001 mulheres ao longo dos próximos anos, celebrando trajetórias e contribuindo para o fortalecimento da representatividade feminina na sociedade.
Próximos passos
O próximo encontro das Madalenas será para comemorar o Dia das Mulheres no dia 8 de março de 2026, em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A idealizadora, no entanto, afirma que ainda não definiu como ou onde será: “2025 foi um ano de muito trabalho. Lancei o livro Dona de Mim – Minha História contada em Poemas, participei de vários coletivos literários e desenvolvi o projeto das Madalenas. Agora, preciso de férias. Quero deixar a minha guerreira descansar e permitir que a minha criança interior se divirta esperando o Papai Noel”, brincou Jaqueline. Em dezembro do ano que vem deverá ocorrer a segunda edição da premiação.


IMAGENS: CÉSAR ROOS.


















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