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  • Foto do escritorDa Redação

Região arrozeira central no Rio Grande do Sul é a mais afetada pela enchente

As perdas na safra de arroz no Rio Grande do Sul em função das graves enchentes que atingem o Estado desde o início do mês ainda não foram contabilizadas. De acordo com Roberto Fagundes, que é vice-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul  (Federarroz), isso se deve tanto ao motivo de que as águas ainda estão altas em boa parte das regiões afetadas, quanto também à dificuldade logística para chegar a determinados locais.


Ele aponta, corroborando informações do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), que a região arrozeira do Estado mais afetada pelas enchentes foi a região central, que abrange municípios como Cachoeira do Sul, Rio Pardo, Santa Maria, Restinga Sêca, São Sepé, Candelária, Caçapava do Sul, São Pedro do Sul, Formigueiro e Agudo, por exemplo. 


Ele explica que pouco mais de 60% das áreas foram colhidas nesta região, que já teve o plantio atrasado justamente por questões climáticas. “A colheita na região central está atrasada porque teve produtor que fez dois, três replantios, e que terminou a lavoura no final de dezembro, começo de janeiro”, disse.


Fagundes aponta ainda que, no momento, é possível dizer apenas que haverá uma perda representativa na safra de arroz, mas quanto dessa safra será perdido dependerá de quanto tempo as plantas passarão debaixo d’água, e em que estágio de desenvolvimento em cada ponto do Estado o arroz estava até ser atingido pelas águas. 

Imagem: Divulgação.

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