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Sindicatos protestam contra reparcelamento do FAPS em frente à Câmara de Vereadores

  • Foto do escritor: Lenon Quoos
    Lenon Quoos
  • 13 de dez.
  • 2 min de leitura

Com cartazes, camisetas pretas, balões pretos e até um caixão simbólico identificado como “FAPS”, servidores municipais realizaram um protesto na manhã deste sábado, 13 de dezembro, em frente à Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul. A mobilização foi organizada pelo Sindicato dos Professores Municipais (Siprom) e por outras entidades representativas da categoria, em protesto contra o projeto de lei que prevê o reparcelamento das dívidas do Fundo de Aposentadoria e Pensão dos Servidores (FAPS).


O ato teve como objetivo pressionar os vereadores a rejeitarem a proposta, considerada prejudicial pelos servidores ativos e aposentados. Segundo os organizadores, a iniciativa buscou demonstrar unidade da categoria e chamar a atenção da comunidade para as consequências econômicas e sociais que o reparcelamento pode gerar no município.


De acordo com o material divulgado durante a manifestação, caso o projeto seja aprovado, já no primeiro mês o FAPS poderá apresentar déficit de R$ 1.232.920,18. Os servidores alertam que, em pouco tempo, o fundo pode se esgotar, comprometendo o pagamento da folha salarial tanto dos ativos quanto dos aposentados. “Se o FAPS quebrar, a cidade toda vai parar, será um caos”, destacam os cartazes exibidos no local.


Ainda conforme os manifestantes, a Prefeitura é a maior empregadora de Cachoeira do Sul, com cerca de 3,5 mil servidores. A categoria argumenta que a falta de recursos para o pagamento dos salários afetaria diretamente o comércio, os investimentos em infraestrutura, saúde, educação, cultura e transporte de estudantes. “Servidor acuado, comércio parado”, resume um dos alertas feitos durante o protesto.


Os organizadores também relacionaram o impacto do pagamento dos salários na economia local, citando eventos recentes que tiveram grande movimentação financeira justamente em períodos de pagamento dos servidores. Para a categoria, a aprovação do projeto criaria uma dívida de longo prazo, estimada em 25 anos, transferindo o problema para futuras gestões e para a própria população.


Durante o ato, os servidores reforçaram o pedido para que os vereadores rejeitem o reparcelamento e defendam a sustentabilidade do fundo previdenciário. “Os governos passam, mas os servidores e a população ficam”, diz a manifestação, que também defende a realização de uma sessão em horário noturno para ampliar a participação dos trabalhadores no acompanhamento da votação.


O protesto ocorreu de forma pacífica e reuniu servidores ativos, aposentados e apoiadores, que prometeram manter a mobilização até a definição do projeto no Legislativo.

Imagens: Fatos 24h.

 
 
 

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