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Tema "Adultização" no Cine Psico da Ulbra Cachoeira mostra a realidade

  • Foto do escritor: Lenon Quoos
    Lenon Quoos
  • há 11 horas
  • 2 min de leitura

O curso de Psicologia da Ulbra Campus Cachoeira do Sul realizou no dia 20 de outubro, no Salão de Atos, o debate sobre "Adultização" no evento mensal Cine Psico. Na ocasião, profissionais convidados de diversas áreas analisaram o documentário exibido, que mostrou as diversas faces ocultas ligadas à superexposição ou exposição inadequada de crianças e adolescentes em plataformas de redes sociais, na internet.


Conforme explica a Coordenadora do curso de Psicologia da Ulbra Cachoeira, Professora Deise Mohr, a discussão refletiu sobre como crianças e adolescentes são expostos precocemente a comportamentos, padrões estéticos e responsabilidades próprias da vida adulta. O documentário serve como um alerta social sobre os riscos da adultização e a necessidade de proteger a infância como um espaço de experimentação, descoberta e amadurecimento saudável.


Ele provoca reflexões importantes sobre o papel da família, da escola, da mídia e da sociedade na formação de sujeitos que possam se desenvolver com integridade emocional e consciência crítica, considera a Coordenadora Deise.


O debate evidenciou uma grave realidade, em que fatores como jogos e redes sociais na internet promovem um ambiente que traz muitos riscos para crianças e adolescentes, principalmente. Quase uma unanimidade entre os debatedores, é a grande importância da orientação dos pais e da família desde o início, impondo limites e regras de acessibilidade e uso da internet por parte de crianças. O Doutor em Ciência da Computação, Adriano Quilião, disse que as novas ferramentas vieram para ficar e cabe aos próprios pais definirem parâmetros para evitar prejuízos aos seus filhos ou dependentes.


"Hoje em dia os próprios canais e jogos possuem opção de aplicativos de controle parental, que podem ser monitorados instantaneamente pelos pais ou responsáveis", comenta Adriano Quilião. O objetivo da conscientização, é alertar e buscar inibir também a exploração da imagem indevida de crianças e adolescentes por adultos, que buscam a monetização fácil através de número de visualizações em redes sociais na internet. "Em vários casos, até os próprios pais ou responsáveis podem estar promovendo isso, ou sem perceber, ou intencionalmente na internet", alerta a professora Deise Mohr.


Advogado e professor universitário Matheus Dabull, expôs que o tema é um assunto que deve ser tratado com máxima urgência pelo Estado, sociedade e, em especial, pelos pais. "Os prejuízos às crianças e adolescentes são devastadores e já comprovados, sendo que muitos prejuízos secundários ainda estão por surgir num futuro breve", alerta Dabull.


A edição de outubro explorou este tema profundamente, trazendo insights valiosos com especialistas de diversas áreas, entre eles também estiveram Viviane Marques (Pedagoga e Orientadora Educacional), Adriano Quilião (Doutor em Ciência da Computação), Natália Kämpf (Psicóloga) e Felipe Couto (Acadêmico de Psicologia). A mediação foi da professora e coordenadora Deise Mohr.

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