Cachoeirenses representam o Rio Grande do Sul na 4ª Conferência Nacional dos Direitos LGBT+ em Brasília

As cachoeirenses Cláudia Hellen e Luciana Renata representaram Cachoeira do Sul e o Estado do Rio Grande do Sul na 4ª Conferência Nacional dos Direitos LGBT+, realizada entre os dias 21 e 25 de outubro de 2025, em Brasília (DF). O evento reuniu delegações de todo o país para debater políticas públicas voltadas à promoção da igualdade, do respeito e da dignidade humana da população LGBTQIAPN+.

Como mulheres travestis e pardas, ambas reforçaram a importância da representatividade plural no movimento e na construção de políticas públicas inclusivas. Cláudia Hellen, mulher travesti, parda e cega, e Luciana Renata, mulher travesti e parda, participaram oficialmente como integrantes da delegação gaúcha, levando também a voz e a diversidade do Coletivo LGBT+ Nicolle Rocha, de Cachoeira do Sul.

“Estar nesse espaço é um ato político e de resistência. Representamos muitas pessoas que, por diferentes razões, ainda não conseguem ocupar esses lugares. É sobre visibilidade, dignidade e construção de um país mais justo”, destacou Cláudia Hellen durante o evento.

A presença das cachoeirenses na conferência simbolizou um marco político e social para o município, reafirmando o compromisso com os direitos humanos, a cidadania plena e a inclusão das pessoas LGBTQIAPN+ em todos os espaços de decisão.

As duas participaram ativamente das discussões e proposições de políticas públicas, contribuindo para o fortalecimento das pautas que garantem proteção, reconhecimento e oportunidades à comunidade LGBTQIAPN+. A conferência foi considerada um marco histórico de avanços e resistência no cenário nacional.

📸 Descrição da imagem: Fotografia de plano médio retrata Cláudia Hellen e Luciana Renata lado a lado durante a conferência, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. Cláudia, à esquerda, mulher travesti, parda e cega, usa óculos de sol, tem cabelos castanhos com mechas loiras e segura uma bengala. Luciana, à direita, mulher travesti e parda, tem cabelos vermelhos e veste um traje colorido de estampa geométrica. Ambas sorriem, utilizando crachás de identificação que confirmam sua participação oficial. Ao fundo, o painel com as cores do arco-íris reforça o simbolismo da diversidade e da luta por direitos.