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Foto do escritorDa Redação

Defesa Civil e Inclusão Social prontos para receber novos voluntários


A Secretaria de Inclusão Social e a Defesa Civil de Cachoeira do Sul reuniram dezenas de cachoeirenses na noite desta quarta-feira, 30 de outubro, no auditório do Sicredi, com o objetivo de qualificar as ações de ajuda humanitária e cadastrar voluntários (pessoas físicas e jurídicas) para o enfrentamento de futuros desastres. A ação faz parte da meta 3.3 do Programa Cachoeira do Sul Resiliente. Os bombeiros civis da Prioriza e Segurança do Trabalho também firmaram uma parceria para voluntariamente oferecer ajuda para qualquer eventual situação de emergência que caso venha ocorrer no município de Cachoeira do Sul.


A Secretária de Inclusão Social, Carin Ache, juntamente com sua equipe, apresentou um relato de tudo o que foi realizado durante a enchente de maio de 2024 e ressaltou a importância dos voluntários em todos os processos possíveis.


Na ocasião, no entanto, não havia um grupo organizado de voluntários para auxiliar na ajuda humanitária. “Recebemos apoio de pessoas dispostas a ajudar, e elas foram fundamentais em um momento de crise sem precedentes para nós. Agora, com tudo mais calmo, precisamos nos preparar e nos qualificar para futuros eventos que possam ocorrer”, explica Carin.


O Superintendente da Defesa Civil, Edson das Neves Júnior, frisou que o trabalho integrado entre o poder público e a comunidade é sempre muito valorizado e respeitado. Quando cidadãos e entidades se unem ao Executivo em uma ação, ela é bem vista pela sociedade.


“Compartilhar responsabilidades torna tudo mais transparente. Precisamos investir na questão do voluntariado, pois a atuação de cada um é crucial em momentos de crise. Essa atuação planejada aumenta a eficácia da resposta e promove um senso de segurança e solidariedade coletiva”, justificou Edson Júnior.


Entre as definições do encontro, estão a formação que o SESC/Cachoeira promoverá com os voluntários e a criação de grupos especializados, incluindo um voltado aos cuidados com animais em períodos de desastre e outro focado em atender pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pessoas com deficiência.


“Não sabemos quando será o próximo desastre, mas precisamos estar preparados. Tudo o que aprendemos e as dificuldades que enfrentamos servirão para nosso crescimento. Precisamos de auxílio, sim, mas toda a ajuda precisa ser organizada”, destacou Carin.


Cadastro de voluntários está aberto

No site da Defesa Civil de Cachoeira do Sul (https://www.defesacivil.cachoeiradosul.rs.gov.br) está disponível um formulário para cadastro de voluntários, destinado a pessoas físicas e jurídicas que desejam atuar em diversas tarefas, como auxílio nas demandas da Defesa Civil (remoções, cadastros e apoio logístico), abrigos, doações e alimentação, apoio às Secretarias de Obras e Interior, assistência técnica especializada, atendimento às vítimas e demandas relacionadas a animais.


No cadastro, o voluntário pode escolher o dia e o turno em que tem disponibilidade para ajudar. As informações ficarão na base de dados da Defesa Civil, e os voluntários serão chamados sempre que necessário. “Um cadastro de voluntários permite que a Defesa Civil acione rapidamente pessoas com as habilidades necessárias para cada evento, evitando atrasos e falta de coordenação”, explica Edson Júnior.


Importância do cadastramento de voluntários

  • Planejamento: Estruturar a ajuda humanitária permite organizar e distribuir os recursos adequadamente para as áreas mais afetadas, evitando a duplicação de esforços em algumas regiões enquanto outras ficam desassistidas.

  • Habilidades e especializações: Ter um cadastro de voluntários com habilidades específicas, como profissionais de saúde, engenheiros e psicólogos, é fundamental para alocar as pessoas certas nas funções onde elas mais podem contribuir, garantindo um atendimento qualificado e direcionado.

  • Comunicação e controle: O cadastro de voluntários facilita a comunicação durante a crise e permite o controle do fluxo de pessoas envolvidas na operação, minimizando riscos e aumentando a segurança tanto dos voluntários quanto das vítimas.

  • Transparência e confiança pública: Uma operação bem estruturada inspira mais confiança na população e facilita parcerias com organizações e doadores, demonstrando responsabilidade e organização na aplicação dos recursos.



Texto: Patricia Miranda

Fotos: Defesa Civil

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