Moradores da Volta da Charqueada denunciam risco constante e cobram redutores de velocidade
- Lenon Quoos
- há 14 horas
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Atualizado: há 13 horas

Moradores da Volta da Charqueada, em Cachoeira do Sul, voltaram a relatar preocupação com o excesso de velocidade praticado por alguns motoristas de caminhões que utilizam a via como único acesso à empresa Cargill. A comunidade afirma que o trecho, estreito e sem acostamento, tornou-se cenário frequente de acidentes e quase tragédias, reforçando a necessidade urgente de redutores de velocidade.
Um dos casos mais recentes ocorreu nesta semana, quando um caminhão teria perdido o controle na curva localizada entre a antiga SUC e a Escola Mário Godoy Ilha, invadido a pista contrária e quase atingido residências. Segundo o morador Marcelo Costa, sargento da Brigada Militar e residente do local, o episódio por pouco não terminou em tragédia.
Ele relata que, por questão de minutos, seu filho não estava na calçada quando o caminhão avançou desgovernado. “É o terceiro ou quarto acidente que acontece naquela mesma curva. Hoje, por detalhe, meu filho não foi atropelado. O caminhão vinha a cerca de 80 km/h onde o limite é 40”, afirmou. O morador registrou fotos da pista e das marcas de frenagem, que devem ser enviadas às autoridades como forma de reforço ao pedido por intervenções.
O secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Infraestrutura e presidente do bairro, Paulo Roberto “Buchecha”, confirma que a comunidade já encaminhou requerimentos ao DNIT, responsável pela rodovia. Entre as solicitações estão quebra-molas, tachões ao longo da via, melhorias na curva da antiga SUC e manutenção de estruturas da calçada. Ele destaca que o trecho já registrou acidentes fatais, inclusive envolvendo estudantes.
Moradores reforçam que a curva crítica fica a aproximadamente 50 metros de uma escola e que, caso o acidente tivesse ocorrido minutos mais tarde, haveria grande fluxo de crianças no local. “É uma tragédia anunciada”, alerta Costa.
A comunidade espera que o DNIT atenda ao pedido e implemente redutores de velocidade para evitar novos acidentes graves.
Relato do morador Marcelo Costa (Sargento Costa, Brigada Militar): “É uma tragédia anunciada”
O sargento Marcelo Costa, morador do local, presenciou mais um episódio de imprudência nesta semana:
“Hoje, por detalhe, por dois minutos, o meu filho não foi atropelado. O caminhão veio a uns 80 km/h, não conseguiu fazer a curva, invadiu a pista contrária e acabou entrando praticamente dentro do pátio do vizinho. Já é o terceiro ou quarto acidente que eu vejo na mesma curva.”
Ele relata que as crianças costumam aguardar a van escolar na frente de casa, o que aumenta ainda mais o risco:
“Se tivesse ocorrido 5 ou 7 minutos mais tarde, teria dezenas de estudantes na calçada. É uma tragédia anunciada.”
O morador afirma possuir fotos das marcas de frenagem e do local do acidente, que pretende apresentar em reunião para reforçar o pedido de intervenção:
“95% dos caminhoneiros fazem seu trabalho com responsabilidade. Mas os outros 5% colocam em risco as nossas famílias. Um redutor de velocidade não atrapalha ninguém; pelo contrário, pode salvar vidas.”
Relatos de outros moradores reforçam preocupação
Outro morador, que também testemunhou o acidente desta semana, descreveu:
“A via é estreita e sem acostamento. Existe o risco iminente de uma nova tragédia, como outras que já ocorreram. As marcas na pista comprovam o excesso de velocidade. O limite é 40 km/h, mas o motorista estava, no mínimo, a 70.”
Secretaria de Infraestrutura apoia pedido ao DNIT
O secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Paulo Roberto “Buchecha”, que também é presidente do bairro, confirma que a comunidade já solicitou medidas ao DNIT — órgão responsável pela manutenção da via.
Segundo ele, os pedidos incluem:
Quebra-molas / redutores de velocidade
Tachões ao longo da rodovia
Melhorias na curva da Suc
Manutenção de tampas de caixas na calçada
Intervenções próximas ao Mercado Rede Fort e ao acesso ao Condomínio Colinas
“Já houve acidente fatal ali. Precisamos sim de uma intervenção urgente na área de segurança do trânsito.”
Ele afirma que buscará reforçar o pedido junto ao DNIT e ao setor técnico da Prefeitura.
Ponto crítico: proximidade de escola aumenta risco
A curva onde os acidentes se repetem fica a cerca de 50 metros de uma escola, aumentando a preocupação dos moradores:
“O caminhão perdeu totalmente o controle. Se as crianças estivessem saindo da aula, seria uma tragédia sem volta.”
Comunidade busca apoio da imprensa para sensibilizar autoridades
Os moradores destacam que a visibilidade da situação pode ser decisiva para evitar novos acidentes:
“Queremos o apoio da imprensa para reforçar o pedido de um quebra-molas antes da curva. Não estamos pedindo nada impossível. Queremos apenas proteger nossas famílias.”
A comunidade da Volta da Charqueada aguarda agora uma resposta concreta do DNIT e espera que medidas de segurança sejam adotadas antes que uma nova tragédia aconteça.
CONFIRA VÍDEO E IMAGENS:
























