top of page
  • Foto do escritorDa Redação

Orlando da Silveira | Ressignificando a Gestão com aprendizagem e inovação organizacional

Somos habitantes em um país que possui tudo para ser melhor e mais competitivo, fomos agraciados pela natureza, temos um bom capital humano, enfim, vários fatores que contribuem para esse fim, porém possuímos uma mania que muitas vezes nos impede de conquistarmos aquilo que desejamos, a de copiar as coisas sem ao menos perguntarmos por que aquilo é feito daquela maneira. Então, muitas vezes copiamos algumas soluções de outras empresas, sem antes avaliarmos e implementarmos melhorias e adaptações, não vindo a contribuir em nada para o nosso desenvolvimento.


Para nossa empresa ter destaque, precisamos ser ousados, precisamos desenvolver novos conceitos, reaprender, inovar, pois ainda estamos acostumados a fazer tudo igual, passo a passo, como é feito há anos, e está dando certo, por que então mudar? Estamos muitas vezes fazendo “otimização” do trabalho, pensando que estamos inovando, na verdade estamos melhorando o que sempre fizemos, mas não conseguimos fazer algo realmente diferente, inovador e que gere resultados relevantes e sustentáveis.


“Certa vez, um casal recém casado, no seu primeiro almoço após a sua lua de mel, sentados a mesa para o almoço, tinham como cardápio, peixe assado servido em uma bandeja. O marido após o almoço, já servido e satisfeito, perguntou à sua esposa como ela havia feito aquele peixe tão gosto e porque ele estava servido sem rabo e sem a cabeça, ela respondeu dizendo que não sabia, pois, sua mãe a havia ensinado preparar daquele jeito.


Passados alguns dias, o marido vai até a casa da mãe de sua esposa, a sua sogra, e comenta a ela que sua filha no primeiro almoço após a lua de mel, lhe preparou um peixe assado muito gostoso, porém ao perguntar à sua filha como o havia preparado e porque era servido sem rabo e sem a sua cabeça, não soube responder, dizendo que a senhora havia ensinado ela a fazer daquela maneira. A sua sogra responde que também não sabia por que o peixe era preparado daquela maneira, e disse que sua mãe a havia ensinado daquela forma.


Passados alguns meses, o marido vai até a casa da avó de sua esposa, já uma senhora de idade avançada, idosa e com problemas de audição, e lhe relata que sua neta no primeiro almoço após a lua de mel, lhe havia preparado um peixe assado muito gostoso, porém sem rabo e sem a sua cabeça, e perguntando à ela porque era feito daquela maneira, disse que não sabia e que sua mãe havia ensinado, então fui até sua filha e lhe perguntei porque o peixe era feito daquela maneira, sem rabo e sem a sua cabeça, esta também não sabia e disse que a senhora havia lhe ensinado, agora eu lhe pergunto, porque o peixe é feito sem rabo e sem cabeça?


A avó respondeu: Meu filho, antigamente quando eu fazia o peixe, tinha que cortar a cabeça e o rabo porque não cabia na forma em que eu possuía.”


Bom, este é um exemplo de que muitas vezes fazemos nosso trabalho como sempre antes havíamos feito, sem ao menos perguntarmos o porquê ele é feito assim, e ainda mais, sem buscarmos novos aprendizados e inovações.


Portanto, se não tivermos o reaprendizado de nossos processos e práticas, e implementarmos uma boa dose de imaginação e inovação, nosso trabalho e o nosso pensamento cairão na rotina, e uma vez nela, logo passaremos para a acomodação, a qual faz surgir o medo de mudança e isso acaba na mediocrização.


Não adianta estarmos o dia todo no trabalho e depois percebermos que não aprendemos nada, não construímos nada relevante e inovador, e que tudo passou apenas de tempo perdido.


Quando não temos imaginação, não buscamos o aprendizado e a inovação, esquecemos o passado, não transformamos a realidade em que vivemos e ainda começamos a aceitar o futuro.


Precisamos evoluir, reaprender e inovar em nossa gestão para que venhamos colher excelentes e sustentáveis resultados!

ORLANDO F. DA SILVEIRA.

bottom of page