Petrobras reduz em R$ 0,14 preço da gasolina para distribuidoras
- Lenon Quoos

- 20 de out.
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A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 20 de outubro, uma redução de 4,9% no preço da gasolina vendida às distribuidoras. Com a medida, o valor médio de venda nas refinarias passa a ser de R$ 2,71 por litro, o que representa uma queda de R$ 0,14 em relação ao preço anterior.
Esta é a segunda redução da gasolina em 2025 — a anterior ocorreu em junho, quando a estatal cortou R$ 0,17 por litro, levando o valor a R$ 2,85. Segundo a companhia, a redução acumulada no ano chega a R$ 0,31 por litro, o que equivale a 10,3%.
Para o diesel, a Petrobras informou que manterá os preços atuais “neste momento”. Desde março, o combustível passou por três reduções, e, considerando o período desde dezembro de 2022, a queda acumulada nos preços de venda para as distribuidoras é de 35,9%, já descontada a inflação.
Cotação internacional e paridade
Com a nova redução, os valores da gasolina da Petrobras se igualam aos do mercado internacional, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Até a última semana, a estatal vendia a gasolina entre 7% e 10% acima da paridade internacional, enquanto o diesel era comercializado entre 3% e 6% abaixo dos preços externos.
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, comentou recentemente sobre a queda nas cotações do petróleo, publicando em suas redes sociais um gráfico com a frase: “Uma figura vale mais do que muitas palavras.”
Mercado internacional em queda
De acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o preço do barril de petróleo abriu o dia cotado a US$ 61,05, em um cenário de incertezas globais. O sócio da entidade, Pedro Rodrigues, destacou que as tensões comerciais entre Estados Unidos, China e Índia e a pressão sobre as importações de petróleo russo vêm impactando o mercado.
Rodrigues também lembrou que a Agência Internacional de Energia (IEA) projeta um superávit global de petróleo em 2026, o que deve manter a tendência de queda nos preços. A estimativa aponta que, em 2025, a oferta global crescerá 3 milhões de barris por dia, enquanto a demanda aumentará apenas 0,7 milhão de barris.



















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