top of page

Polícia Civil prende empresário cachoeirense acusado de importunação sexual contra várias mulheres

  • Foto do escritor: Da Redação
    Da Redação
  • há 49 minutos
  • 2 min de leitura

A Polícia Civil de Cachoeira do Sul cumpriu, nesta terça-feira, 4 de novembro, o mandado de prisão preventiva expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, contra um empresário de 55 anos acusado de perseguição e violência psicológica contra mulheres. A decisão atendeu a um recurso do Ministério Público (MPRS), que havia solicitado a prisão para garantir a proteção das vítimas e a ordem pública.


O mandado foi cumprido por agentes da Delegacia de Polícia, com o apoio da DPPGV, nas imediações do Aeroclube de Cachoeira do Sul. Após ser detido, o homem passou por exame de corpo de delito e foi encaminhado ao Presídio Estadual de Cachoeira do Sul, onde permanece à disposição da Justiça.

ree

Segundo o promotor de Justiça Átila Castoldi Kochenborger, autor do pedido de prisão, a medida foi necessária diante da reiterada conduta do investigado.

“A atuação do Ministério Público teve como objetivo principal proteger a integridade física e psicológica das vítimas, especialmente mulheres e adolescentes, que foram reiteradamente abordadas e perseguidas. O comportamento demonstrado nos autos representa risco concreto à ordem pública”, afirmou o promotor.

As investigações apontam que, entre janeiro de 2024 e outubro de 2025, o empresário abordou diversas mulheres e adolescentes em vias públicas, dirigindo um carro preto em baixa velocidade, sob o pretexto de pedir informações. Após o primeiro contato, fazia comentários invasivos e insinuações de cunho sexual, insistindo em manter diálogo mesmo após ser rejeitado. Em vários casos, chegou a seguir as vítimas, configurando perseguição e assédio reiterado.


Pelo menos nove vítimas foram identificadas, e a maioria reconheceu o acusado como autor das abordagens. Segundo a decisão judicial, o homem mantém residência nos Estados Unidos, o que aumenta o risco de fuga e poderia comprometer a aplicação da lei penal.


O documento que embasou a prisão preventiva destaca também o “comportamento desajustado e descontrolado” do empresário, que indica propensão à reiteração e possibilidade de novas investidas contra mulheres, caso permanecesse em liberdade.


Antes da prisão, o homem já havia sido indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de perseguição (artigo 147-A) e violência psicológica contra a mulher (artigo 147-B do Código Penal).


Importante: A Polícia Civil não revelou a identificação do indivíduo, conforme o art. 198 da Lei de Execução Penal.



 
 
 
bottom of page