Projeto de Lei propõe inclusão do “Mercado de Pulgas” no calendário oficial de Cachoeira do Sul
- Lenon Quoos

- 28 de out.
- 2 min de leitura
Atualizado: 28 de out.
Entrou em tramitação na Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul, na última segunda-feira, 27 de outubro, o Projeto de Lei nº 120/2025, de autoria do vereador Magaiver Dias (PSDB), que propõe a inclusão do evento “Mercado de Pulgas” no Calendário Oficial de Eventos do Município. A iniciativa busca reconhecer oficialmente uma das feiras mais queridas e tradicionais da cidade, que há uma década movimenta a economia criativa, o turismo e o convívio comunitário.
Criado em agosto de 2015, na Praça do Chatodô, o Mercado de Pulgas nasceu com o propósito de aproximar a comunidade do restauro do histórico Chatodô, que completa 100 anos em 2025. Desde então, o evento consolidou-se como um importante espaço de valorização do artesanato, do comércio local e do empreendedorismo comunitário, reunindo expositores de Cachoeira do Sul e de cidades vizinhas, como Santa Maria e Santa Cruz do Sul.
O projeto de lei destaca que o evento fomenta a economia solidária, estimula o resgate cultural e o lazer, além de oferecer um ambiente democrático de exposição, divulgação e comercialização de produtos artesanais, antigos, reciclados, brechós e culinária caseira.
Com o reconhecimento legal, o “Mercado de Pulgas” passará a integrar oficialmente o calendário municipal. A proposta também autoriza o Poder Executivo a apoiar o evento por meio de ações de infraestrutura, divulgação e incentivo, respeitando os limites legais e orçamentários. O vereador Magaiver Dias ressaltou que a iniciativa busca preservar e fortalecer um símbolo da identidade cachoeirense.
“O Mercado de Pulgas é mais do que uma feira: é um espaço de encontro, solidariedade e criatividade. Torná-lo parte do calendário oficial é valorizar quem faz a cidade acontecer com trabalho e talento”, afirmou o parlamentar.
Ao longo dos anos, o evento já foi realizado em diversos locais — entre eles, a Praça do Chatodô, a Feira Livre Municipal, a Paróquia São José e o Clube Comercial —, sempre mantendo o espírito de cooperação, respeito e integração comunitária. Com o projeto em tramitação, a expectativa é de que o reconhecimento formal assegure continuidade e maior apoio institucional à feira.

Foto: Divulgação


















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