top of page

Projeto “Literatura, História e Antirracismo” leva alunos à Fazenda da Tafona

  • Foto do escritor: Lenon Quoos
    Lenon Quoos
  • há 53 minutos
  • 2 min de leitura

Nesta terça-feira, 4 de novembro, teve início o projeto “Literatura, História e Antirracismo”, que levará cerca de 220 alunos de nove escolas municipais de Cachoeira do Sul até a Fazenda da Tafona. A atividade tem como propósito estimular a reflexão sobre a história da ocupação da terra no Rio Grande do Sul e debater o apagamento histórico da população negra brasileira, desde o período da escravidão até os dias atuais.


O projeto é uma realização da Secretaria Municipal de Educação, com apoio da Celetro por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC RS) da Secretaria Estadual de Cultura. Ao todo, 11 turmas de quinto ano participarão das atividades, que combinam literatura, história e debate social.


Durante a visita, os estudantes participam de palestras ministradas pelas professoras Lair Vidal, que aborda o tema “Visibilidade do Negro”, e Elisabete Farias da Silva, responsável por apresentar aspectos da história do Rio Grande do Sul e de Cachoeira do Sul.


Além das discussões e atividades, cada aluno recebe um exemplar do livro “João em Busca da Liberdade”, de Maro Vieira da Cunha Silva, com ilustrações de Alisson Affonso — o mesmo artista que ilustrou a obra O Pequeno Príncipe: Uma História na África.


A narrativa do livro é inspirada em uma carta de 1834, encontrada na própria Fazenda da Tafona, na qual um homem chamado Feliciano comunica a Hilário, morador da fazenda, a fuga de um escravizado chamado João. A partir desse relato real, a história acompanha a jornada de João rumo a um quilombo, onde encontra finalmente a liberdade.


Segundo os idealizadores, o objetivo é utilizar a literatura como ferramenta educativa e de consciência social, mostrando às crianças a importância de combater o racismo e valorizar a liberdade e a dignidade humana.

“A ideia é que as crianças compreendam o que foi a escravidão e por que precisamos garantir que ela nunca mais aconteça. Queremos formar cidadãos conscientes, empáticos e livres de preconceitos”, destacou a professora Lair Vidal.

A atividade inaugural contou com a participação de alunos da Escola Estadual Baltazar de Bem, acompanhados das professoras Elisabete Farias da Silva e Lair Vidal. O encontro foi marcado por momentos de diálogo, aprendizado e integração, e encerrou com a entrega simbólica dos livros.


📚 O projeto seguirá ao longo do mês, envolvendo diferentes escolas da rede municipal e promovendo um olhar antirracista sobre a história local e nacional.

ree

 
 
 
bottom of page