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Ana Paula Melo protocola chapa para disputar a Presidência da Câmara em 2026

  • Foto do escritor: Lenon Quoos
    Lenon Quoos
  • há 31 minutos
  • 2 min de leitura

A vereadora Ana Paula Melo (PP) formalizou, nesta segunda-feira, 15 de dezembro, o protocolo de uma chapa para concorrer à Presidência da Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul no ano legislativo de 2026. A documentação foi encaminhada ao atual presidente do Legislativo, Magaiver Dias, dentro do prazo regimental.


No entanto, a iniciativa já provoca debate interno na Câmara. Isso porque a chapa apresentada está incompleta, o que abriu duas interpretações entre os parlamentares: um entendimento defende que a chapa precisa ser protocolada com todos os nomes definidos; outro avalia que é possível apresentar uma chapa incompleta e complementá-la até o dia da eleição da Mesa Diretora. Caso prevaleça a primeira interpretação, existe a possibilidade de impugnação da chapa.


Cenário político exige composição improvável

Para viabilizar sua eleição à Presidência, Ana Paula Melo precisa construir uma articulação política ampla e pouco convencional, reunindo vereadores de campos ideológicos opostos. Atualmente, a vereadora já conta formalmente na chapa com seu próprio nome, além de Felipe Faller (Republicanos) — conhecido por seu alinhamento à direita — e Jeremias Madeira (PL).


Como a Mesa Diretora exige cinco integrantes, ainda faltam dois nomes para completar a chapa. Nos bastidores, a composição passa por um cenário complexo: além dos vereadores já citados, Ana Paula teria o apoio dos parlamentares Mariana Carlos (PT) e Ryan Rosa (PT), além de Gilmar Dutra (Republicanos). Para isso, seria necessário que extrema-direita e extrema-esquerda caminhem juntas em uma mesma construção política, algo incomum no Legislativo local.


Outra possibilidade seria a vereadora tentar desfazer acordos já existentes entre outros grupos e buscar novos nomes para completar a chapa, o que exigiria intensa negociação nos próximos dias.


Próximos passos

Com o protocolo realizado, caberá agora à Mesa Diretora e ao setor jurídico da Câmara avaliar a regularidade da chapa apresentada e definir se será permitido o acréscimo de nomes até a data da eleição. Enquanto isso, a movimentação indica que a disputa pela Presidência da Câmara em 2026 promete ser marcada por forte articulação política e interpretações regimentais divergentes.

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